Lampião

LAMPIÃO  ROUBA, ASSALTA E MATA EM QUEIMADAS
Por: Antonio Monteiro 

A surpresa:

                 Quem poderia um dia imaginar que o tão famoso bandoleiro do sertão, tivesse em seus planos de ladrão e homicida, a coragem de invadir Queimadas, uma cidade pacata, mas estratégica, com serviço de telégrafo e trem usual? Pois, invadiu!

 LAMPIÃO CHEGA À QUEIMADAS

                O Rio Itapicuru estava cheio. João Lantyer, Coletor Federal, irmão de Zulmira, estava na oficina de Pedro do Pataco, quando passava vindo do rio, um grupo de cerca de 18 homens armados, que o deixou confuso, porque o sargento Evaristo, Comandante do Quartel da PM, esperava uma Volante, na qual o Comandante era seu amigo e viria almoçar com ele.

ZULMIRA LANTYER RECONHEÇE LAMPIÃO

                As 10:30 horas do dia 22 de dezembro de 1929, um domingo, em plenos preparativos para os festejos do natal e do ano novo, um grupo de moças, entre elas Zulmira Lantyer, ensaiava em casa uma peça teatral para ser apresentada na noite de natal.

                 Da janela da casa, umas das moças confunde o bando de cangaceiros com uma Volante. Porém, Zulmira, que conhecia o facínora através de retratos em jornais, o reconhece, e fala para as amigas: - É o bando de Lampião. E, o que vai na frente é o próprio. A jovem Zulmira sai correndo e espalha a notícia da invasão de Lampião na cidade, contudo, o povo, não acredita nela.

 DISTRIBUIÇÃO DOS CANGACEIROS

                Arteiro, Lampião designou dois cangaceiros para tomarem de assalto a Estação de trem de Queimadas. Na estação cortaram os fios do telégrafo, danificaram o aparelho,  roubaram o dinheiro e ficaram de campana.

 LAMPIÃO CHEGA AO QUARTEL

                Como se conhecesse Queimadas como a palma da mão, com a maior facilidade, Lampião chega ao Quartel da Polícia Militar. O facínora na frente. Sem nenhum escrúpulo o grupo invade o quartel.

                Todos os dias - diz seu Nôza - eu ia levar comida para um preso de Itiúba, que era compadre de D. Marocas, minha mãe, quando vi o bando. Dentro do quartel, sentados no último degrau da escada havia dois soldados brincando com umas pedras no piso riscado. O bando fez uma volta no salão e cercou os soldados, que “bateram” continência para Lampião. O cangaceiro – chefe repudiou veemente: - Baixe os braços, macacos! Eu sou o bandido Lampião! Os soldados ficaram paralisados

                Lampião abriu a porta da cadeia e soltou os doze presos (assassinos e ladrões). Inclusive um soldado da PM que havia estuprado uma criança. Em seguida, Lampião utilizando-se de um apito (artifício que o sargento usava para chamar os soldados com urgência ao quartel), fez com que os outros soldados, até mesmo o Sargento Evaristo, voltassem correndo para o quartel, sendo surpreendidos pelos cangaceiros e presos na cadeia.

                Na época eram exatamente sete soldados e um sargento. Na porta do quartel, do lado de fora, ficara um cangaceiro com a arma apontada para dentro, em sinal de vigília.  Após essas atitudes, Lampião deixou alguns cangaceiros tomando conta do quartel. Com treze “cabras” desceu pela cidade e foi à casa do juiz, Dr. Hilário.

 ACERTO COM O JUIZ

                Com o Dr. Hilário, Lampião acertou que o mesmo fizesse uma lista de nomes de pessoas influentes e de posses. Imediatamente as intimasse a comparecer com urgência na casa do referido juiz.

                Cada pessoa intimada pelo senhor Alvarino, que chegava à casa do juiz, lhe era estipulado uma quantia em dinheiro ou em jóias, para entregar a Lampião. O senhor Francisco Moura (Catita), Escrivão Estadual, responsável pela Coletoria, disse a Lampião que poderia lhe dar quinhentos mil reis, e deu. Desse modo, cada pessoa intimada deu ao cangaceiro a quantia negociada. Totalizando: 22.345$700(vinte e dois contos, trezentos e quarenta e cinco mil e setecentos reis).

 LAMPIÃO DECLINA SUA FALSA BONDADE

                 Quando seu Catita entregou a Lampião os quinhentos mil reis e o coronel Hermelino entregou oitocentos mil reis, Lampião disse ao então Escrivão da Coletoria Estadual, que por aquela importância que lhe era entregue, se a família Moura viesse a sofrer alguma necessidade, tirasse dali o dinheiro que poderia impedir o efeito citado, ficando o total, diante do que afirmara seu Catita.

                Lampião, então comentou, que os valores arbitrados foram pelo juiz e não por ele. Disse também: “eu sei que negro só tem juízo pela manhã, mas num dia deste, com bandido na porta em demadrugada, tem. Que daquele dinheiro que estava tomando, poderia ser taxado de ladrão, mas não ficaria com um tostão, porque, utilizaria todo dinheiro para pagar as bala que comprava dos próprios macacos; tanto que as balas do seu bando eram todas do ano de 1930, enquanto as dos macacos eram de 1910 a 1930, que não serviam nem pra matar cachorro”. E exibiu seus cartuchos.

 A RAZÃO DE SER BANDIDO

                Segundo história narrada por Lampião, na casa do Dr. Juiz Pretor, a causa de sua vida de bandido foi à morte de seus genitores praticada por dois policiais a mando do Cel. Chefe Político. Ainda jovem fora queixar-se da morte dos pais na delegacia de polícia, onde foi barbaramente espancado. Mais tarde, resolveu falar com o juiz, onde após relato de toda história, inclusive do espancamento sofrido, recebeu apenas o conselho de entregar o caso a Deus, pois os políticos eram maus e estavam com o poder, havendo o perigo de ser molestado se fosse mexer com o caso.

                Não satisfeito, Lampião resolveu matar o Chefe Político, e logo vendeu tudo o que tinha. Com o dinheiro apurado foi até a fazenda do Coronel e o matou. Mais tarde mandou avisar na cidade seu mal feito e fugiu para bem longe.

                A perseguição para prendê-lo foi enorme, até que um dia, em um local muito distante, indo ao povoado, Lampião disse ter visto o seu retrato com uma oferta de duzentos mil reis para quem apresentasse sua cabeça. Neste mesmo dia, quando estava comprando uma fruta, foi abordado por dois soldados que lhe deram ordem de prisão. Mas num lance rápido, tomou a arma de um soldado e atirou no outro, matando-o. Apossando-se das duas armas. No quartel liberou o preso que ia para a penitenciária, sendo este seu primeiro companheiro da jornada de bandido.

                Como bandido, o seu propósito era não entregar-se de maneira alguma à polícia, em virtude da liberdade que usavam os criminosos de seus genitores.

 O MASSACRE NA PORTA DO QUARTEL

                Às 18 horas, Lampião saiu da casa do juiz e voltou ao quartel. No passeio do quartel, em voz alta disse que iria matar todos os macacos. Que as pessoas (civis) se abrigassem em suas casas, atrás de paredes, pois, não gostaria de saber que uma bala do seu bando havia atingido um civil. O Sargento Evaristo pediu que Lampião o livrasse de ver os seus soldados sendo assassinados a sangue frio. Que preferia ser o primeiro a ser morto. Lampião, com muita raiva, mandou que o sargento se afastasse imediatamente do quartel. 

CHAMAMENTO PARA A MORTE

                Um a um os soldados eram chamados para fora do quartel. Lampião fizera uma espécie de meia lua com seus homens. Aos soldados, ele mandava que os mesmos se abaixassem para tirar a caneleira da botina. Quando o soldado se abaixava Lampião atirava na nuca. Os seus “cabras” iam sangrando os mortos e os colocando na porta da prefeitura, lado a lado. 

 SOLDADO CORAGEM

                Um dos soldados, também com o nome de guerra Evaristo, ao ser chamado para a morte, pela janela do quartel tentou agredir Lampião e foi agarrado por seus “cabras”. Entrou em luta corporal com Volta Seca. Dominado, mas, denotando muita coragem, diz para Lampião: “ – Você é muito macho com um fuzil e um punhal na mão. Vamos lutar homem a homem com fuzil ou punhal!” Volta Seca pediu a Lampião que queria sangrar o soldado. Com um punhal sangrou o soldado Evaristo e bebeu o sangue. Depois, no passeio onde é hoje a Câmara dos Vereadores, vomitou. E, onde hoje é o Banco do Brasil, vomitou novamente o sangue do soldado.

 UM CONDENADO ESCAPOU DA MORTE

                Um dos oito militares capturados, apenas o sargento Evaristo Carlos da Costa, comandante do destacamento, escapou. Durante o espaço de tempo que esteve preso, foi obrigado a percorrer as ruas pricinpais, já condenado, acompanhando o grupo, armado de fuzil sem balas, no ombro. A seu lado o perverso cangaceiro Antônio de Engrácia lhe sussurrava nos ouvidos: - Mais tarde o galo vai cantar nos seus ouvidos.

                Ouve-se nos bares em Queimadas, que o Sgt PM Evaristo foi obrigado por Lampião a vestir saia, sutiã, blusa de mulher e sapato alto. Desfilar rebolando pelas ruas da cidade, os “cabras”, em volta dele, mangando. Graças, no entanto, ao pedido formulado por D. Santinha, esposa de Amphilóphio Teixeira, escrivão da Coletoria Federal - o que representou exepcionalíssima concessão do rei do cangaço - que o sargento Evaristo escapou.

                 Ângelo Roque, no mencionado depoimento ao professor Estácio de Lima, confira o fato, dizendo que o sargento, se não fosse à intervenção da moça, igualmente “tinha caído no ferro”. E acrescenta que pensaram que o sargento trabalhava pra eles, o que não passava de grosso equívoco. No processo a que respondeu pesava sobre o sargento a acusação de traição.

                O fato extraordinário de o sargento Evaristo haver escapado com vida se deve a uma jóia, sem que o sexto sentido não tenha também contribuído. Conforme umas das versões, o que ocorreu foi o seguinte: Lampião, na companhia de alguns cangaceiros, ao invadir a residência de Amphilóphio Teixeira, observou que sua esposa, D. Santinha, usava um lindíssimo trancelim de ouro no pescoço, tendo para as jóias palavras de elogio e admiração. D. Santinha, farejando o interesse do bandido por seu pingente de ouro, retira e o oferece a Lampião. Este num ímpeto inesperado, do qual amargamente se arrependeria lhe declarou: - A senhora agora tem o direito de me fazer um pedido. Dizem por aí que bandido não tem palavra, mas eu quero mostrar à senhora que bandido também tem palavra.

                  Naquele momento a vida do sargento foi poupada. D. Santinha pediu por ele, que sua vida fosse preservada, pois tratava-se de cidadão correto, crente, excelente pai de família, homem temente a Deus, religioso e de muito caráter. E continuou a tecer elogios até ser atendida. Notou, todavia, que Lampião ficara constrangido e embaraçado, seguramente por não esperar pedido daquele porte. No entanto, refazendo-se da surpresa, disse: - Nunca poupei vida de macaco, mas eu já disse que à senhora tinha direito a um pedido e vou garantir a minha palavra. Bandido também tem palavra. E se depender de mim o sargento só morre de velho.

             Realmente, a profecia aconteceu, e o sargento Evaristo morrreu de velho.

             Lampião, depois do massacre, ainda deu um baile no Clube e foi embora com seu bando pela madrugada do dia 23 de dezembro de 1929. Daquele dia trágico na pacata cidade, de cidadãos ordeiros, ninguém esquece. O Quartel, ainda hoje, maio de 2009 é o mesmo. Pessoas, tais como: João de Alice, Joel, Nôza, guardam na memória aquele dia triste, marcado de muito sangue em Queimadas. Dizem que as marcas de sangue dos soldados até o presente momento estão incrustradas no passeio do Quartel.

 ALGUMAS AUTORIDADES DA ÉPOCA

                1.Intendente: Aristides Simões. 2. Delegado: Durval Marques. 3. Juiz de paz: Pedro Primo. 4. Coletor Federal: João Lantyer. 5. Escrivão da Coletoria Estadual: Francisco de Moura e Silva (pai do Sr. Nôza). 6. Juiz Pretor: Dr.Hilario (um negro). 7.  Serventuário da Justiça Estadual: Alvarino. 8. Dr. Sampaio. 9. Antonio Araújo – Banco do Brasil. 10.Waldemar Ferreira – comerciante.

 VERDADE OU MENTIRA?

                No decorrer do ano de 1960, dizem que Lampião, já sem a indumentária de cangaceiro, esteve em Santa Luz, na casa comercial do Sargento Evaristo. Em 1962, - diz seu Nôza – meu filho, Francisco, em Apipucos-PE, ouviu uma conversa entre dois senhores, onde um afirmava estar Lampião, numa fazenda ali perto. Uma senhora de Queimadas, que viajava sempre pra São Paulo, numa dessas viagens, num trem, em Minas Gerais, encontrou-se com um senhor idoso que disse conhecer muito bem Queimadas, indicando pontos reais. Ao despedir-se, o referido idoso falou que era o cangaceiro Lampião.

                O senhor Luiz Soares, juntamente com um amigo, esteve na residência de Lampião, na fazenda Rio Verde em Teófilo Otone, em Minas Gerais, onde conversou com Lampião que estava muito doente. Isso em 1977. O que supomos que o referido cangaceiro, estaria com cem anos. Verdade ou mentira?

* Fonte de pesquisa: 1. Oleone Coelho Fontes. Lampião na Bahia. 2. José Moura de Oliveira - Senhor Nôza (Queimadas). Em, 27 de maio de 2009.

           

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Data 15/08/2012
De Archimedes Marques
Assunto Lampião

Meu caro Valandro Ferreira.

Existem muitos mistérios, invencionices e lendas dentro do assunto cangaço, entretanto essa possibilidade de Lampião não ter morrido em Angico é totalmente descartada. Primeiro porque a cabeça dele foi apresentada e colocada à exposição publica, segundo porque se houvesse uma armação para a volante matr alguem parecido com ele e colocar como sendo o próprio, como se explica o fato de se ter matado também a sua amada Maria Bonita e mais nove cangaceiros naquele dia 28 de julho de 1938 em Angico?... E os cangaceiros que sobreviveram à chacina ou suposto combate de Angico que também deram diversas entrevistas confirmando a historia e a morte de Lampião, estariam todos eles macumonados e envolvidos com a fraude?... A própria polícia volante do então Tenente Bezerra estaria envolvido com a fraude?... Dentro dessa possibilidade de ter havido uma fraude o escritor Jose Geraldo Aguiar escreveu o livro "Lampião, o invencível. Duas vidas, duas mortes - o outro lado da moeda." Cujo livro diz que Lampião viveu em Buritis de Minas até falecer em 3 de agosto de 1993, ou seja, supostamente, através da fraude, teria vivido incognita naquelas terras e morrido aos 96 anos de idade, apesar do autor se esforçar nos seus argumentos, a sua principal prova que seria a fotorafia que ele teria tirado do suposto Lampião (então ja velho) e que inclusive está na capa do seu livro, hoje, através dos recursos tecnologicos que temos foi feito uma comparação com uma fotografia dele ainda novo e o resultado foi totalmente diferente, ou seja, as caracteristicas não se concretizaram, mais de perto ainda, comprovou-se que a fotografia do velho apresentado como sendo Lampião (apesar de parecido) não tinha a ver com o verdadeiro Lampião das tantas fotografias que existem por aí...

Assim sendo, solicito a todos aqueles que gostem do assunto cangaço e que queiram tirar dúvidas que entrem em contato comigo através do endereço de e-mail archimedes-marques@bol.com.br que terei o maior prazer de respostar todas as indagações possíveis, assim como, solicito também que acessem o meu site www.cangacoemfoco.jex.com.br e que por consequencia adquiram o meu livro LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE, já especificado noutro comentário desta página.

Atenciosamente

Archuimedes Marques

Data 08/01/2011
De IRAQUE
Assunto LAMPIÃO


Como suponho ser do conhecimento daqueles que se interessam pelo tema cangaço, e, mais especificamente, LAMPIÃO, já ficou estabelecida a natureza controversa desse assunto. Para alguns, LAMPIÃO não passou de um covarde assassino que, geralmente, sangrava vítimas impotentes, sem o menor remorso, de maneira fria. Segundo outros, LAMPIÃO foi um guerrilheiro lutando contra os poderosos da época. Não sou especialista nesse assunto. No entanto, creio que não podemos divorciar a figura de LAMPIÃO do contexto sócio-político-econômico onde ele se originou. Acredito que não seria cem por cento objetivo adotar uma postura episódica,levar em consideração o terrorismo praticado por LAMPIÃO e seus seguidores, sem dar uma passada de olhos no contexto que deu origem às suas trágicas existências. O certo é que eu nem era nascido quando LAMPIÃO e seus homens espalhavam terror em vários Estados do Nordeste. Para saber a respeito dessa história, dependo da honestidade e da objetividade das pessoas que escreveram a respeito de LAMPIÃO. Consequentemente, não posso afirmar taxativamente, sem sombra de dúvida, que LAMPIÃO foi tão somente um sanguinário indivíduo, e também não posso transformá-lo num bandido social, pois não tenho certeza de que ele se preocupava com a miséria dos nordestinos que viviam sob a canga do coronelismo daquela época.

Data 08/01/2011
De galego
Assunto Re:LAMPIÃO

IRAQUE e so mais co vardi lampiao foi um homem di corajem o seu comedia deixa seus pais ser asasinado pela policia ai eu kero ve lanpiao e agrandi maria di dei o como lanpiao xamava maria bunita mulher di valor nao si ver mais e cazo raro viva viva corisco e lampioa e maria bonita

Data 02/01/2011
De paulomattosboy@hotmail.com
Assunto adoro lanpiao um heroi feis u ki tia di faze

lanpiao foi como muitos di oji ai apolicia e uma prova ki e falia injusta sem justica nao a pais macaco bom e kuando e derubado do galo kkk um homem di valo corajozo ate amorti todo u seu bando foi corajozo com um capitao virgulino si eu fosi desi tenpo sigia lanpiao u capitao virgulino fereira com muito prazer viva u rei do cangaso

Data 21/09/2010
De Antonio Rodrigues Lima
Assunto Lampião e sua gente.

Caro Marcio Barbosa.
Morei e estudei no Colégio Municipal de Queimadas, no final dos anos 60, quando o Colégio funcionava no alto da Jacobina e depois aí próximo do Quartel. O seu avô se gabava de ser o maior benzedor na cura de picada de cobras, dizia ele que bastava saber a direção onde a vítima morava e que as cobras quando viam ele paralizavam, tremiam e morriam.O seu filho Oscar era Guarda Municipal e meu amigo. Antonio Shimite, Nego e 18 foram meus colegas de escola. O seu Hermenegildo, Antonio Rosa, Umbilino Santana, pai do Doutor Zé Santana e Luiz Santana Santana sabiam contar de vista a entrada de Lampião em Queimadas e que inclusive contribuiram com a enerme soma de vinte contos de rés para saciar a vontade do rei do cangaço e que o Sargento Evaristo, comandante do DPM escapou por pouco, graças ao pedido de uma professora, que deixou Lampião irritado, mas atendeu ao pedido que a mesma fez a Luiz Pedro, que era amigo e compadre do chefe do cangaço. Tenho muitas saudades de Queimadas e breve irei ai rever os meus velhos amigos, entre eles Oscar, Antonio Ourives, meu afilhado Rivelino e Chiquinho de Idalécio que foi meu colega de escola e tantos outros...

Data 15/08/2012
De Archimedes Marques
Assunto Lampião e sua gente.

Meu caro Antonio Rodrigues Lima.

Gostaria muito de trocar algumas ideias com o amigo, mas como não tenho o seu endereço de e-mail, solicito que entre em contato comigo: archimedes-marques@bol.com.br

Atenciosamente.
Archimedes Marques

Data 11/08/2010
De guerreiro do sol
Assunto complemento

Eu o admiro por sua inteligência.

Data 11/08/2010
De guerreiro do sol
Assunto nostalgia

Sou policial trabalho na caatinga, as vezes quando passo por queimadas a serviço penso que estou em meados dos anos vinte e trinta em persiguição ao rei do cangaço. Conheço todas as cidades e povoados do sertão baiano
onde lampião passou e marcou com seus atos. heroi, bandido,parteiro,compositor,lider,extrategista,covarde,revolucionario,capitao,mito,governador do sertão,marido pai,ispirador das artes cinematografica,musicais,artesanato,literatura; quem foi virgulino ferreira? uma lenda na cabeça de coda sertanejo com qual em converso.

Data 14/08/2012
De Archimedes Marques
Assunto Re:nostalgia

Como ja disse no meu comentário, sou Delegado de Polícia no Estado de Sergipe e também um estudioso do tema cangaço.

Gostei muito do comentário do policial que se intitula GUERREIRO DO SOL e gostaria muito de entrar em contato com o mesmo.

O emu endereço de e-mail: archimedes-marques@bol.com.br

Data 24/12/2009
De antonio rodrigues lima
Assunto lampião interventr do sertão.

morei em queimadas,no final da década de 60,ouvi atentamente as informações da visita de lampião a queimadas.As afirmações acima abordadas tem algumas contradições. Faltou comentários sobre antonio rosa, que cantou para lampião e seu bando. O senhor hominho, residia próximo ao quartel e tudo assistiu pela brecha da porta. que no dia seguinte chegou uma volante sob o comando de um tenente,que informado da presença dos cangaceiros por um leiteiro nas proximidades dos cochos, passou a mão no mega bigode e disse:" não tenho ordem para perseguir lampião e sim proteger a cidade" e lá não foi.Tempos depois,este oficial não escapou do punhal de lampião e como era gordo a sua banha serviu para lubrificar as espingardas dos bandoleiros.

 

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